Minha marrentinha

http://www.youtube.com/watch?v=_JsPmM-uhps

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=_JsPmM-uhps

Não sei mesmo como a chuva pode ser algo capaz de ocasionar tanta nostalgia. Mesmo sendo algo simples, tão natural, porém, literalmente falando, tem a capacidade incrível de me fazer parar tudo nesses dias, nem que seja apenas por 5 minutos do meu dia, por mais corrido que ele esteja, para LEMBRAR, PENSAR, SENTIR. Não apenas coisas ruins. Lembrar de uma época boa. Época em que não tinha preocupações. Aquela que o meu maior medo era de cair andando de patins, de me machucar, literalmente falando. Acho um momento bom também para pensar no futuro, sempre confusa com relação a que decisões tomar e que caminhos seguir. Serve para sentir saudades de algo ou alguém que ja esteve por perto, e que agora não está mais, simplismente passo. Admito, essa é a pior parte. Por mais estranho que seja, eu sei, chego até a colocar toda a culpa na maldita chuva por me fazer sentir falta de todos aqueles momentinhos super banais em que eu vivi com uma pessoa que já não é mais minha, e que talvez nunca mais será. Que droga. Esse é mais um dos motivos que me considero uma amante do sol.  Aquece a alma, a pele, a vida. Não que eu não goste da chuva, muito pelo contrário. Tudo isso, as vezes é bom. Aprender a dar valor, melhor ainda.

E quantas vezes você já disse “já chega” mas continuou?

Às vezes, tudo o que eu queria é que as coisas parassem de confundir minha cabeça e que só dessem certo. Sem nenhuma interrupção, sem nenhuma confusão.

Eu sou o tipo de garota que finge sorrisos só pra não ver quem ama chorar.

Mudei do doce para o amargo. Do instante para o momento. Das expectativas para a eternidade. Eu mudei meu pensamento, meu jeito. Meu sorriso continua aqui, mas a motivação dele, bom… Eu já não sei. 

Algumas paranóias, mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada.